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Luto, saudade e mix de emoções nas festas de fim de ano: navegar por sentimentos complexos
Existe uma expectativa silenciosa em torno do fim de ano: a de que todo mundo deveria estar bem. Feliz. Grato. Em clima de celebração. Mas nem sempre o coração acompanha o calendário, e isso também faz parte Para muitas pessoas, as festas despertam sentimentos difíceis de explicar. A saudade de quem não está mais aqui, o luto que não tem data para acabar, os distanciamentos familiares, as frustrações acumuladas ao longo do ano. Tudo isso aparece com mais força quando o mundo

Isabel Debatin
há 5 dias2 min de leitura


Rage bait: a palavra do ano e como a raiva virou estratégia digital
Este ano, uma palavra ganhou força silenciosa e, de repente, estava em todos os lugares: rage bait , eleita pela Oxford English Dictionary, a palavra do ano. Ela significa: a isca da raiva. Conteúdos feitos para provocar, cutucar, inflamar. A lógica é simples: quanto mais indignação, mais comentários, mais compartilhamentos, mais alcance. Na prática, é a internet descobrindo que a raiva dá dinheiro. Estudos mostram que a indignação se espalha mais rápido do que qualquer outra

Isabel Debatin
8 de dez.2 min de leitura


Não é o fim do mundo: é só o fim de ano
Entre expectativas, cansaço e cobranças, existe um caminho mais suave. Sobre escolher calma quando tudo pede pressa.

Isabel Debatin
3 de dez.3 min de leitura


O apreço é relativo
O apreço pelas pessoas é sempre relativo. Não existe gostar ou não gostar em estado permanente, tudo depende da fase em que estamos, do que acreditamos, do que queremos ser, do que já fomos. Nossos relacionamentos são reflexos das nossas fases. Eu mesma já vivi isso de perto: a minha melhor amiga da vida foi, na adolescência, alguém que eu detestava. E não havia motivo real para isso. Foi puro efeito de terceiros, de influências que colocaram a gente em lados opostos sem que

Isabel Debatin
25 de set.2 min de leitura


Nada supera o simples gesto de escrever à mão
Faz uns dois anos que comprei um iPad pra usar, principalmente, o GoodNotes. A ideia era simples: concentrar tudo em um só lugar, abandonar os cadernos físicos e levar uma vida mais prática (e sustentável). Comprei até a caneta, como quem se prepara pra finalmente ter o “caderno do futuro”. Na prática? Não funcionou tão bem assim. Até hoje continuo usando o papel. Talvez por nostalgia, talvez porque anotar num caderno sempre foi um jeito de fixar melhor o que eu aprendia, des

Isabel Debatin
21 de set.1 min de leitura


Indiretas: quando a carapuça serve
Sempre gostei de compartilhar textos que falam comigo. Quando algo me atravessa, penso: “se é verdade pra mim, pode ser pra alguém também”. Só que já vivi situações em que pessoas com quem eu já tive algum tipo de conflito (por menor que fosse) leram esses textos como indireta, e se sentiram atacadas (é claro). No fundo, é isso mesmo: quando a carapuça serve, incomoda. Mas há duas formas de reagir: refletindo ou atacando. As boas pessoas, as que realmente querem evoluir, lee

Isabel Debatin
19 de set.1 min de leitura


O que os números de ansiedade e de acidentes de trânsito dizem sobre a nossa forma de viver
Ontem pela manhã ouvi no rádio uma reportagem sobre a Semana Nacional do Trânsito e na sequência traziam informações em tempo real sobre acidentes. Consequentemente, os jornalistas fizeram comentários sobre como a pressa tem sido responsável por uma quantidade absurda de acidentes bobos, aqueles que poderiam ser facilmente evitados. Logo depois, um ouvinte comentou: “estamos tão acostumados a ter tudo na hora [fazendo uma analogia ao uso do celular] que isso está se refletind

Isabel Debatin
18 de set.1 min de leitura


Entre o low profile e o daily: onde é que a gente se encaixa?
Nossas escolhas, muitas vezes, viram também cobranças. A gente decide postar, ou não postar, e de repente isso se transforma em mais uma pressão. No ano passado, os dailies ganharam espaço no Instagram. A lógica era simples: “quero ser eu mesma, mas não posso ser eu mesma diante de quem já me segue”. Então criaram perfis paralelos, uma segunda vida digital onde cabiam autenticidade, desabafo e rotina sem filtro. Muitas dessas meninas, que começaram assim, hoje viraram influen

Isabel Debatin
18 de set.1 min de leitura


Depois da maternidade, quem sou eu?
Se você olha no espelho e não se reconhece mais, se sente perdida nos primeiros dias ou semanas depois que seu bebê nasceu, saiba de uma coisa: você não está sozinha. Muitas mulheres passam por essa sensação de que a maternidade engole tudo. E é mais comum do que você imagina… Quando meu segundo filho nasceu, eu não me tornei apenas mãe de dois. Eu virei só mãe, ponto. Pelo menos foi assim que eu me senti. No meu primeiro parto, a história foi outra. Eu era muito nova, tinha

Isabel Debatin
17 de set.3 min de leitura


Ser adulto talvez seja isso: aprender a se dar os próprios limites
Limites que não vêm mais dos pais, dos professores ou de qualquer autoridade externa, mas que precisam nascer de dentro, do nosso discernimento. Crescer não é apenas conquistar liberdade, mas carregar a responsabilidade de saber até onde ir. Quando pensamos em limites, quase sempre pensamos no outro: no que o outro pode ou não fazer, no que não aceitamos que nos façam. Mas raramente olhamos para os limites que precisamos impor a nós mesmos. É como se, inconscientemente, acred

Isabel Debatin
5 de ago.2 min de leitura


Quando o ninho silencia por alguns dias (e o coração grita)
Tem silêncios que machucam. Não porque trazem paz, mas porque tiram da cena alguém que preenche todos os cantos da casa, e do peito. Foi assim quando o Gus viajou por 15 dias. E pela primeira vez, desde que ele chegou ao mundo, o meu mundo teve que se reorganizar sem ele aqui. Sou mãe de dois meninos. O Gus, que vai fazer 11, e o Antônio, que tem 1 ano e 10 meses. E, por mais que hoje sejamos quatro, por muito tempo fomos só nós dois: eu e o Gus. A vida se moldou a esse víncu

Isabel Debatin
30 de jul.3 min de leitura


Você consegue amar alguém que já teve outra história?
Tem perguntas que parecem simples. Mas quando você olha com calma, percebe que a resposta é mais complexa do que imaginava. Você sabe amar alguém que já existia antes de você? Alguém que já teve outros amores, outras histórias, outras feridas? Alguém que já chorou por outra pessoa, que já se entregou, que já teve uma família? A gente cresce com essa ideia de que o amor verdadeiro é o “primeiro”, o “único”, o “inédito”. Mas, na vida real, quase ninguém chega zerado. A maioria

Isabel Debatin
24 de jul.2 min de leitura


Ser apolítico é um privilégio, e uma ilusão
Por muito tempo, eu achei que política era sobre partidos, debates que não levam a nada e gente gritando na televisão. Preferia me isentar. Dizia que não queria saber, que não me envolvia, que não era pra mim. Mas a vida foi me mostrando que política não é só o que aparece no horário eleitoral, e que se você pode ignorar a política, provavelmente é porque o sistema ainda te favorece de alguma forma. Na escola, sem nem perceber, eu já estava envolvida: votei numa chapa de grem

Isabel Debatin
23 de jul.3 min de leitura
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