Ser mãe: entre o invisível e o infinito
- Isabel Debatin

- 11 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de jun.
O Dia das Mães é, antes de tudo, sobre estar presente (cada uma a sua forma). Sobre aquela mulher que mesmo exausta, aparece. Que nem sempre sabe o que está fazendo, mas faz. Que às vezes chora escondida no banho e, ainda assim, segue sorrindo para os filhos.
É um dia cheio de camadas — para algumas, sinônimo de afeto e gratidão. Para outras, um lembrete doloroso de ausências, perdas ou relações difíceis. Também é um dia que pode ser duro para quem deseja ser mãe, mas ainda não conseguiu. Ou para quem cuida, educa e ama como mãe, mesmo sem carregar o título.
Por isso, esse texto é um abraço… A todas as mães reais — que amam, se arrependem, acertam e erram. Que tentam encontrar um espaço entre a maternidade e a própria identidade. Que, muitas vezes, sentem culpa por estar cansadas.
A vocês, que seguem mesmo nos dias em que ninguém vê!
Maternidade é amor, mas também é renúncia, conflito, reconstrução. É se perder para depois se reencontrar. É um eterno aprendizado.
Que todos os dias a gente possa parar por um instante e enxergar a mulher por trás do papel. Que a gente possa dizer “obrigada” não apenas pelas refeições feitas ou pela roupa passada, mas pelo amor insistente, pela paciência repetida, pela força invisível que sustenta tanta coisa.
E se você é mãe, que esse texto seja um lembrete: você não precisa ser perfeita. Você só precisa continuar sendo você — mesmo (e principalmente) nos dias em que parece impossível.
Feliz Dia das Mães. A todas.
Às que estão, às que partiram, às que esperam, às que cuidam. E às que ainda estão tentando descobrir como fazer isso tudo caber dentro de si.
Um abraço carinhoso,
Isabel Debatin



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