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Linguagem do amor: como descobrir o que realmente te faz se sentir amada?

  • Foto do escritor: Isabel Debatin
    Isabel Debatin
  • 12 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de jun.

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Toda vez que alguém te ama do jeito certo, uma caixinha dentro de você se enche.

Talvez você nunca tenha pensado assim, mas a verdade é que cada um de nós tem uma caixinha afetiva, e ela precisa ser preenchida com o que faz sentido pra gente. Porque, mesmo que metaforicamente, quando o outro não fala a mesma língua que a gente, essa caixinha vai se esvaziando. E aí vem a carência, a frustração, o desencontro.


De maneira mais prática, existem cinco linguagens do amor, de acordo com Gary Chapman. Palavras de afirmação, tempo de qualidade, atos e serviços, presentes e toque físico.


E aqui vão algumas dicas objetivas pra você descobrir a sua e de quem você ama: pra quem sente amor através de palavras de afirmação, cada “eu te amo”, “você me inspira” ou “obrigada por estar aqui” é uma gotinha que preenche. Pra quem vive o amor através de tempo de qualidade, é estar junto, por inteiro, que conta. Pra quem ama com presentes, o carinho se materializa num mimo inesperado, num “vi isso e lembrei de você”. Já quem sente amor através de atos de serviço, se emociona com um café preparado com atenção, uma ajuda prática, um “deixa que eu resolvo”. E o toque físico? Ele é o abraço que cura, o carinho no cabelo, a mão que se entrelaça com a sua e diz: “tô aqui”.


A questão é quando o outro não sabe como encher sua caixinha.

Não por falta de amor, mas por falta de tradução.


Eu, por exemplo, sou tempo de qualidade e atos de serviço. É isso que me alimenta, que me faz sentir vista, cuidada. Mas o meu noivo é completamente diferente: ele é palavras de afirmação e toque físico. Se a gente não se comunicasse sobre isso, e não se conhecesse o bastante pra compreender o outro, cada um estaria se doando, mas o outro continuaria com a caixinha vazia.


E é aí que mora o ponto: amar não é só dar o que você tem, é oferecer o que o outro precisa.


E pra isso, você precisa saber qual é a sua linguagem e qual é a linguagem do outro. Não dá pra viver esperando que adivinhem como nos amar. Nem dá pra amar alguém só do nosso jeito. Tem gente que consegue, naturalmente, manter a caixinha do outro cheia. Mas na maioria das vezes, isso precisa ser conversado. Ajustado. Reensaiado.


E é por isso que autoconhecimento e comunicação são tão importantes.


Amor não é mágica. É tradução, comunicação e compreensão.


Então hoje, no meio da rotina, do namoro ou do casamento, durante o jantar de dia dos namorados... te convido a se perguntar: Qual é a sua linguagem do amor? Qual é a do outro? E como vocês podem se encontrar no meio do caminho, pra manter essas caixinhas sempre nutridas?


Porque amor só funciona quando a gente aprende a falar, e a ouvir, na língua certa.



Com carinho,

Isabel Debatin

 
 
 

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