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Skincare: o que bombou esse ano e o que vem em 2026

  • Foto do escritor: Isabel Debatin
    Isabel Debatin
  • 3 de dez.
  • 2 min de leitura
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O skincare viveu um 2025 de mudanças importantes: menos camadas, mais inteligência, ativos mais potentes e uma busca crescente por rituais que unam ciência, sensorialidade e bem-estar real. Se até pouco tempo atrás a lógica era acumular passos, agora a beleza caminha para a precisão. E tudo indica que 2026 vai consolidar essa virada.


Em 2025, a grande estrela foram os “smart products”: fórmulas multifuncionais, com ativos estabilizados e tecnologias que promovem entrega direcionada. Séruns que combinam antioxidantes com peptídeos avançados, hidratantes com efeito de barreira inteligente, máscaras de textura transformadora, tudo feito para trabalhar mais e exigir menos tempo. O skincare minimalista não significou perder potência; pelo contrário, elevou o padrão do que um único produto precisa entregar.


Para 2026, a palavra-chave será engenharia da pele. A influência asiática permanece fortíssima, especialmente da Coreia e do Japão, mas agora o foco migra de texturas fofinhas e rituais longos para bio-tecnologia limpa, microdose de ativos de laboratório e cosméticos que estimulam a regeneração celular de forma contínua. No radar: pós-bióticos de nova geração, enzimas reparadoras, retinoides mais toleráveis e fórmulas capazes de atuar diretamente na qualidade da matriz extracelular.


O Brasil deve sentir essa onda de duas maneiras. Primeiro, com marcas nacionais investindo mais em ciência e assumindo uma estética de skincare “soft tech”: embalagens suaves, narrativas calmas e performance alta. Segundo, com a chegada de mais produtos importados pensados para climas tropicais: texturas gel-to-cream, loções ultra-leves e filtros solares com acabamento imperceptível, claramente inspirados na cosmética asiática, mas adaptados à realidade de calor, sol forte e umidade brasileiros.


Outra tendência que deve crescer por aqui em 2026 é o skincare sensorial funcional. Produtos que oferecem performance, mas também sensação: cheiros terapêuticos, toques sedosos, experiências que transformam a rotina de cuidados em um momento de pausa consciente. A pele agradece, e a mente também.


No fim, 2026 promete ser o ano em que o skincare fica mais inteligente, mais gentil e mais conectado com a vida real. Menos sobre fazer muito, mais sobre escolher bem. E, claro, com o mundo asiático seguindo como a maior fonte de inovação, agora, reinterpretado e tropicalizado para o Brasil.

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