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Quando o celular sai de cena: escolas percebem avanço nas notas e na convivência

  • Foto do escritor: Isabel Debatin
    Isabel Debatin
  • 30 de jul.
  • 1 min de leitura
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Seis meses depois da proibição do uso de celulares nas escolas públicas e particulares brasileiras, os resultados começam a aparecer, e surpreendem positivamente. Segundo dados preliminares levantados pela DW e por institutos como o IBGE, o rendimento escolar e a socialização entre os alunos melhoraram de forma significativa. Em São Paulo, as notas subiram 20% nos dois primeiros meses após a mudança. No Rio de Janeiro, o número de alunos com desempenho adequado em matemática aumentou em até 53%, dependendo da série avaliada.


Mais do que o impacto nas notas, o clima dentro das escolas também mudou. A socialização entre as crianças aumentou, 66% dos alunos do Distrito Federal afirmaram ter notado uma melhora nas relações com os colegas. O número de casos de cyberbullying caiu 28%, mostrando que a retirada do celular durante o período letivo tem efeito direto no bem-estar emocional dos estudantes. A psicóloga Andrea Beltran reforça: “Estamos promovendo segurança emocional para os estudantes ao eliminar o principal canal das agressões virtuais durante o horário escolar.”


Apesar dos avanços, especialistas alertam que a mudança não pode ficar apenas dentro dos muros da escola. A construção de um uso mais consciente das telas também precisa acontecer em casa. “A escola dá o primeiro passo, mas é em casa que essa educação precisa continuar”, afirma Andrea. Estimular a leitura, o brincar espontâneo e o tédio criativo pode ser um bom recomeço para devolver às crianças o que o excesso de telas silenciosamente tem tirado: a atenção, o vínculo e o tempo.


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