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Começar de novo aos 68, e brilhar no palco aos 82

  • Foto do escritor: Isabel Debatin
    Isabel Debatin
  • 5 de ago.
  • 1 min de leitura
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Aos 82 anos, Christine Thynne se prepara para algo que nunca imaginou: estrear seu primeiro espetáculo solo no Fringe de Edimburgo, um dos maiores festivais de artes do mundo. O caminho até aqui começou de forma inesperada, quando, aos 68 anos, ela viu um folheto de aulas de dança gratuitas para maiores de 60 e decidiu arriscar. “Será que eu ouso?”, pensou. O que começou como um passo tímido se transformou em um reencontro com a alegria de mover o corpo e uma nova carreira artística.


Com formação em fisioterapia e uma vida marcada por esportes, aventuras ao ar livre e coragem para recomeçar, Thynne encontrou na dança um espaço para unir técnica, expressão e desafio. Ela integrou a companhia semiprofissional Prime, voltada para bailarinos com mais de 60 anos, e hoje apresenta These Mechanisms, um espetáculo que mistura movimento, objetos cênicos e histórias de persistência. No palco, carrega escadas, move pranchas e manipula água — elementos que simbolizam sua disposição de ir além do esperado.


Para Christine, dançar é mais do que coreografar passos: é se soltar, explorar e redescobrir limites. Ela mantém uma rotina de exercícios diários, mas também dança nos gestos simples do cotidiano. Seu trabalho, que fala sobre o corpo, o risco e a alegria de fazer acontecer, prova que nunca é tarde para reinventar-se. “Você poderia fazer isso aos 20, poderia fazer aos 80”, diz. “É sobre o desejo de viver e criar.”


Foto: Amy Sinead

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